domingo, 14 de novembro de 2010

  Bodas de casamento

  Primeiro ano algodão
  E o segundo, papel
  Terceiro fala-se couro
  Belo começo de mel
  Na conquista do tesouro
  O alcance do tal ouro
   Alegra-se todo céu. 

   Quinto ano, madeira
   Já se põe enraizando
  Chega o sétimo, estanho
   O amor desabrochando
   Sem segredo sem acanho
   Sem dimensão de tamanho
   A  prole vai aumentando.

   Décimo ano é seda
   O equilíbrio da caminhada
   Geralmente se contém
   A vivência alicerçada
   O caminho que o mantém
   Com firmeza vai além
   Até o fim da jornada. 

Décimo quinto ano é cristal
Onde tudo se harmoniza
A criança na escola
Tudo se tranqüiliza
E assim a coisa rola
Todo dia uma história
O casal contabiliza.

Vigésimo ano porcelana
Com o amor em freqüência 
Uma estrada decidida
De carinho e coerência
Mutuamente compreendida
Caminhada prosseguida
Com razão e referencia.

Vigésimo quinto ano é prata
Transformam-se, sem mudar
Transformam fisicamente
Mas ambos sempre a amar
Na caminhada freqüente
Sempre mais consciente
Do caminho a caminhar.

Trigésimo ano é pérola 
Quadragésimo esmeralda
A riqueza desse tempo
São somas que se respaldam 
Todo contentamento
De preservar sem tormento
Sem espaço pra ressalvas.

      Quadragésimo quinto é rubi
      Um minério precioso
      Que fortifica a beleza
      Com lindo tom carinhoso
      O amor e a realeza
      Da mais plebe a alteza
      É ser do lado amoroso

      Qüinquagésimo ano é ouro
      A blindagem do amor
      Se até a prata foi confiante
      O ouro concretizou
      Aguardará diamante
      Sexagésimo radiante
      Se o altíssimo autorizou.

      Quando ambos regozijam
      Com saúde vigorante
      Suas bodas se destinam
      Indo bem mais adiante
      Sexagésimo quinto é platina
      Finalizando a rotina
      Septuagésimo quinto, brilhante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário