quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dia do poeta.


Vinte de outubro se comemora o dia do poeta. Poeta nada mais é que um ser humano cheio de brincadeiras e afinidades com as palavras, até mesmo ás vezes perdendo o respeito com a semântica das mesmas. A faculdade do poeta se encontra no seu fértil imaginário. Assim como o humorista descreve seu episódio cheio de gracejo o poeta procura descrever sua poesia cheia de amor, ora gracejando, ora triste e outras chorando. Ser poeta é dom natural que flui da alma, do peito, do cheiro e do gosto. O poeta se bem observado for, nos seus versos parece ser um fingido contraditório. Mas se compararmos o poeta com um dublê, encontraremos a afirmativa positiva da coragem de um ser. Um ser que vive um papel do nobre mocinho que tem medo de se arranhar, este é o dublê. Um ser que não tem medo de escrever ou de falar os pedidos do coração e da alma, este é o poeta. O poeta vive o seu papel e achando pouco expressa além do seu sentimento o sentimento alheio embasado no seu. Somos humanos, cada um com seu DNA, mas quando se trata de sentimentos somos iguais, o poeta vive essa igualdade sem medo de está fora do seu caminho. Todo mundo sonha, todo mundo chora, todo mundo sente saudade e o poeta com a alma calejado disso tudo faz uma poesia que acaba abrangendo uma grande parte dos sentimentos das pessoas. Portanto ser poeta é uma brincadeira envolvente, uma arte comovente que busca o amor e está sempre de bem com a vida mesmo que o seu coração diga o contrário.  






quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Coração de poeta.



Poeta que endeusa
Em tudo ver beldade
Parece ser alegre
Vendendo felicidade.

Guarda a sua tristeza
No cantinho do coração
Cria prosa e faz versos
Mexe com a emoção.

Disfarça do seu tédio
Escrevendo sua poesia
Quem bem não lhe conhece
Admira sua alegria.

É sensível e amoroso
O romantismo lhe faz bem
Só quem sabe é o coração
A tristeza que lhe tem.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Inocência da criança.


Na criança eu vejo a inocência transbordando através do seu sorriso. Vida pretérita que ninguém consegue esquecer. Não há quem não diga: eu não sinto saudade dos meus tempos de criança. A saudade é um pequeno tédio que corroem neurônios com insônias de lembranças boas ou ruins, ás vezes um sorriso é confortável pelo tempo vivido e ás vezes uma tristeza de um desprezo é reservado na memória... Viver é um dom natural de um verbo encarnado fazendo rodízio, transmutando rapidamente e desocupando espaços que serão ocupados por outros que virão e passarão com o mesmo destino misterioso, como as águas do rio que passou e não voltou. A ampulheta do tempo não reinicia, mas sua areia tem espaço suficiente para aguardar a todos, desde o passado, presente e o futuro. Nossa vida é cheia de promiscuidade, mas é muito realista, a morada é passageira. Portanto, devemos dar mais valor á vida valorizando em primeiro lugar o nosso semelhante.    

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Feliz dia das crianças.



Feliz é ser criança
Isso só hoje eu sei
Desejaria voltar o tempo
Impossível, não voltarei!
Como criança desejaria ser adulto
Como adulto ser criança, sonharei.

Inocente felicidade
Alto estima, desejo e confiança
Adulto por curiosidade
Anseio de toda criança.
Chega á maturidade,
Tem saudade da infância.

Somos adultos, crianças
Em cada etapa uma lembrança
E a melhor de todas;
Não restam dúvidas, a infância.
Despreocupado da vida
Sem importar com a lida
Erguendo em perseverança.

Brincar, brincar é obvio
Sem se esquecer de estudar
O alicerce que dar fruto
Para a vida flutuar
No futuro ser feliz
No decorrer sua estrada
Reluzir e alumiar. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Mensagem de boas vindas ao Padre Guilherme, de volta da Alemanha.


Representando aos movimentos da igreja. Em nome de todos
que se fazem par ao apostolado de oração o qual faço parte,
irmanado aos demais, quero eu estender as nossas boas vindas
ao nosso reverendíssimo amigo Padre Guilherme nesta noite
tão bonita de volta ao nosso convívio trazendo no seu coração
a sua simplicidade e alegria para todos nós que de saudade
já demonstrávamos a falta do filho ausente, do irmão que se
fez filho desta cidade desde o seu começo por volta dos anos
de 1978 com a represa de sobradinho atormentando nosso povo
com o desabrigo cruel das famílias da velha cidade para a
nova cidade. O homem fechou diversas portas, mas Deus enviou
este anjo em forma de homem, que nos ajudou a abrir inúmeras
portas e ao mesmo tempo nos ensinou a caminhar no caminho
da verdade.

Padre Guilherme é

Um ser que eu desejava ser.

Em um só grito entoava
Som do nosso povo que chorava
Com saudade do seu chão
Até o velho Chico aumentava
Pelas lágrimas que rolavam
Do rosto de cada irmão

Gritava nosso povo ribeirinho
Perdidos a procura do caminho
Desnorteados sem palavras pra dizer
Sem o conforto do calor do velho ninho
Ficando para trás o seu ranchinho
Amargurados sem saber o que fazer.
 
E foi aí que um anjo bom apareceu
Pra ser irmão ao nosso povo ofereceu
Amenizando o inflar de nossas mágoas
Setenta e nove quando o rio mais encheu
Desde então nunca mais aconteceu
Altas enchentes do brotar de nossas lágrimas.
 
Enxugadas com a estola da verdade
Com a mensagem de amor e caridade
No ensinamento do viver em comunhão
Forte e autentico com perfil, fraternidade
Compartilhando o seu pouco com igualdade
Padre Guilherme é pra sempre nosso irmão.

O mensageiro irmão em cristo aqui chegou
E logo, logo com três anos se ordenou
Se fez família ao povo desta cidade
Se adaptando por aqui se acostumou
E como padre trinta anos já gozou
No semear e cultivar a liberdade.


Robertinho.

Homenagem ao ex Vereador Manoel Messias de Castros.



Senhora Presidente, Senhores Vereadores e ex Vereadores, senhor prefeito, senhora vice-prefeita, senhora primeira Dama, Senhores Secretários e demais lideranças.
Meus senhores e minhas senhoras. Com muito prazer e carinho quero em primeiro lugar saudar do fundo do coração a família de Manoel Messias que se faz presente neste plenário e aos demais amigos e correligionários que fizeram parte do seu cotidiano.
Diante do convite desta casa quero parabenizar pela iniciativa a nobre vereadora, dona Clécia Rocha, ora representante maior do Poder Legislativo deste município atuando como presidente. Enfatizo meus agradecimentos de ter sido convidado a esta justa homenagem e a ocupar esta tribuna de onde já travamos o bom combate no campo das idéias em prol do povo deste município.
Portanto me reporto a dizer com todo respeito e serenidade do cidadão que eu conheci. Do homem público que convivi. Das convergências e divergências; do atuante vereador que surpreendeu na oposição, e na situação continuou defendendo os seus ideais e como acredito em outra dimensão com certeza continuará ao lado dos interesses dos menos favorecidos. Um ser humano quando nasce predestinado a fazer o bem, jamais, será esquecido. Manoel Messias está inserido neste contexto com esse perfil. Sou testemunho ocular dos inúmeros trabalhos prestados e favores realizados a pessoas carentes de nossa comunidade, como cidadão, como funcionário público da COELBA e especialmente como político. Com certeza sua trajetória de vida marcará para sempre nas mentes atuais e conseqüentemente nas gerações futuras, como consta nos anais desta casa que será arquivado com zelo e lealdade essa sua passagem de homem público por esta terra.
Manoel Messias foi um cidadão de uma grande biografia. Suas raízes são pilãoarcadenses, porém nasceu em Bonfim. Ao contrário do seu pai que a trabalho deixou sua terra natal. Messias a trabalho deixou sua terra para morar na terra do seu pai e conviver de perto junto aos demais familiares, e aqui construiu a sua pequena família constituída apenas de dois filhos: Aristóteles Neto e a jovem, Alba, popularmente Albinha.
Manoel Messias foi um cidadão extremamente popular, acatado pelos adultos e rodeado por jovens e crianças. Quem não conhecia o esportista vascaíno Manoel Messias? – Quem não conhecia Messias Vereador? – Quem não conhecia o Messias da Coelba? Quem não conhecia o Messias secretario de esporte? Enfim quem não conhecia o Messias de Edinália? – todo mundo o conhecia e o considerava por ser uma pessoa prestativa e leal, por isso deixou muita saudade em todos nós. Mas o seu legado de pessoa humilde e generosa ao seu semelhante irá permanecer para sempre, bem como o seu legado de bom amigo, bom pai, bom filho e naturalmente bom irmão. E é por este motivo que suas lembranças permanecerão entre nós por toda vida. Como disse o poeta “Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas” Pois, Messias sempre foi dotado desses adjetivos e eternamente marcará nas memórias dos pilãoarcadenses e daqueles que o conheceu de tantos outros lugares.
Portanto senhores e senhoras, Messias para a política pilãoarcadense deixou um vazio, para seus amigos uma imensa saudade e para sua família uma lacuna incomparável.

MEU MUITO OBRIGADO.

Pilão Arcado, 09 de agosto de 2011

Do amigo: Roberto de Souza