Na criança eu vejo a inocência transbordando através do seu sorriso. Vida pretérita que ninguém consegue esquecer. Não há quem não diga: eu não sinto saudade dos meus tempos de criança. A saudade é um pequeno tédio que corroem neurônios com insônias de lembranças boas ou ruins, ás vezes um sorriso é confortável pelo tempo vivido e ás vezes uma tristeza de um desprezo é reservado na memória... Viver é um dom natural de um verbo encarnado fazendo rodízio, transmutando rapidamente e desocupando espaços que serão ocupados por outros que virão e passarão com o mesmo destino misterioso, como as águas do rio que passou e não voltou. A ampulheta do tempo não reinicia, mas sua areia tem espaço suficiente para aguardar a todos, desde o passado, presente e o futuro. Nossa vida é cheia de promiscuidade, mas é muito realista, a morada é passageira. Portanto, devemos dar mais valor á vida valorizando em primeiro lugar o nosso semelhante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário