Deus de misericórdia
O seu projeto é essencial
Nem é preciso dizer
O porquê do desigual
Os meus olhos tudo ver
A dura fome a doer
Da ganância nacional.
Pouco caso faz o homem
Do desequilíbrio ambiental
Do irmão desfalecido
Da fome que é fatal
O pobre sempre esquecido
De tudo desprotegido
Da ganância nacional.
O ganancioso chora
Da crise internacional
O pobre não se abala
Pra ele tudo é normal
O seu ouro não dispara
E muito pouco ele fala
Da ganância nacional.
Vive o homem o desamor
Sem alma emocional
Com gasto sem precisão
Em pesquisa espacial
O amor vira ilusão
Transforma o coração
Na ganância nacional
Que bolo mal dividido
Que distorção total
Será quando terá fim
Essa briga capital?
Ou será sempre assim
Vivendo tudo ruim
Na ganância nacional.
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