O Camponês nordestino
Tem muita perseverança
Reza desde menino
Sofre desde criança
Suas rezas sempre mais
Pra que chova normalmente,
Pra que salve os animais
E o povo se alimente.
Povo que tanto sofre
Há mais de quinhentos anos
Enfrentando a própria morte
Nos enganos desenganos...
Tanto sofre e não desiste
De morar no seu torrão,
Lágrimas secas, mas persiste
Com amor no coração.
Se a esperança é verde
Todo verde já secou,
Desafia a própria sede,
Como prova de amor.
Cheio de prantos e mágoas
Às vezes pensa em mudar
No cair de poucas águas
Faz ele se acomodar.
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