sexta-feira, 25 de março de 2011

A gravata que aperta


A gravata do importante
Arrocha o pescoço é do pobre
Nas inúmeras canetadas
Para aumentar o seu cobre
Crescendo o capitalismo
Mantendo o imperialismo
Ficando sempre mais nobre.

O dinheiro é toda razão
Da maldade e desamor
Mola mestra da discórdia
Da falsidade e complô
As asas do vôo astuto
Fazendo-se absoluto  
Quem por ele apaixonou.

A paixão pelo dinheiro
Leva o homem a insanidade
Desconhece seus amigos
Convive na falsidade
Blasfema de tudo, não crê
Cheio de orgulho e não vê
Quer ser dono da verdade.

Resolve muitos problemas
Mas não compra a amizade
Não compra a saúde e o amor,
Nem tampouco a mocidade.
Gerador de confusões
No conflito das nações
Destrói a felicidade.

  

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