sábado, 13 de novembro de 2010



Em defesa da vida



    
   A vida é boa e ligeira
    Como o rio corrente para o mar
   o mistério desta vida
   Só Deus para nos explicar
   
    Tudo e ótica e ilusão
    Nada para sempre permanece
    O amor poderia ser constante
    Mas a descrença nos entristece

    O eco-sistema se degrada de repente
    E não e por velhice não
    Pois a lua se renova mensalmente
    Longo do alcance de degradáveis mãos

    Mãos que cuja fauna e a flora
    Devoram impiedosamente
    E é por este motivo
    Que tudo vai se extinguindo lentamente 

      Amazônia pulmão do mundo
      Mas o mundo não o preserva
      De toda parte do mundo
       Exploram suas reservas
       O homem e sua ignorância
       De viajem para as trevas

       A natureza não suporta
       Tantos cortes e queimadas,
       Tantos rios poluídos,
       Tantas matas derrubadas;
        Só Deus tendo misericórdia
        Para uma vida mais alongada.

         O planeta se esquenta
         Os pólos se descongelam,
         A fauna já não agüenta,
         A flora também se altera
         A humanidade se atormenta
         Dos sinais que se revelam. 

Não podemos suportar
Tanta degradação,
O Velho Chico a agonizar
E o homem ainda a falar
Na sua transposição

É como um doente doar
Seu sangue para transfusão
Efeito não sortirá
E ambos morrerão

O velho Chico precisa
É de uma boa assistência
O assoreamento do seu leito
Com técnicos de competência

Depois da restauração
E que podemos pensar
Nessa tal transposição
E sem esquecer de falar
Que ainda tem que plantar
Ao arredor de suas margens
Toda mata ciliar 

         Pedimos humildemente
         A intercessão de Santo Antonio
         Que conscientize essa gente
         Em defesa desse maior patrimônio

         A vida humana e a água
         Estão sempre em primeiro lugar
         Mas é toda natureza
         Que temos que preservar.
 






 







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