Em defesa da vida
A vida é boa e ligeira
Como o rio corrente para o mar
o mistério desta vida
Só Deus para nos explicar
Tudo e ótica e ilusão
Nada para sempre permanece
O amor poderia ser constante
Mas a descrença nos entristece
O eco-sistema se degrada de repente
E não e por velhice não
Pois a lua se renova mensalmente
Longo do alcance de degradáveis mãos
Mãos que cuja fauna e a flora
Devoram impiedosamente
E é por este motivo
Que tudo vai se extinguindo lentamente
Amazônia pulmão do mundo
Mas o mundo não o preserva
De toda parte do mundo
Exploram suas reservas
O homem e sua ignorância
De viajem para as trevas
A natureza não suporta
Tantos cortes e queimadas,
Tantos rios poluídos,
Tantas matas derrubadas;
Só Deus tendo misericórdia
Para uma vida mais alongada.
O planeta se esquenta
Os pólos se descongelam,
A fauna já não agüenta,
A flora também se altera
A humanidade se atormenta
Dos sinais que se revelam.
Não podemos suportar
Tanta degradação,
O Velho Chico a agonizar
E o homem ainda a falar
Na sua transposição
É como um doente doar
Seu sangue para transfusão
Efeito não sortirá
E ambos morrerão
O velho Chico precisa
É de uma boa assistência
O assoreamento do seu leito
Com técnicos de competência
Depois da restauração
E que podemos pensar
Nessa tal transposição
E sem esquecer de falar
Que ainda tem que plantar
Ao arredor de suas margens
Toda mata ciliar
Pedimos humildemente
A intercessão de Santo Antonio
Que conscientize essa gente
Em defesa desse maior patrimônio
A vida humana e a água
Estão sempre em primeiro lugar
Mas é toda natureza
Que temos que preservar.
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