Nossa terra.
Terra que Deus nos deu
Espraiada de existência
Frondeou vida no chão
Nos deu a subsistência
Fez o dia em rotação
A clareza e a escuridão
Com rotina em freqüência.
Fez a água transparente
Sem cheiro e sem sabor
Com gosto de vida pura
Sendo vida com fervor
Adotou a criatura
Livre de qualquer clausura
Com retorno do amor.
Deu tudo de “mão beijada”
De amor e gratidão
Um verdadeiro viveiro
Tendo vasta dimensão
Na harmonia do zelo
O seu toque por inteiro
Embelezou este chão.
Muitas espécies já se foram
De aves a jequitibá
Nem caipora mais defende
Talvez medo de se findar
Até mesmo Chico Mendes
Dessa vida se desprende
Para o pai auxiliar.
Auxiliar na consciência
De muitos devastadores
Que queimam vidas constantes
Deixando a mata sem cores
Não é nada relevante
Um futuro arrepiante
Causado dos desamores
Até sapo está sumido,
Grandes peixes e crustáceos
Tudo vem se redimindo
Ficando sempre escasso
A vida aos poucos sumindo
O homem sempre surgindo
Em direção epitáfio.
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