sábado, 13 de novembro de 2010


   Nossa terra.

  Terra que Deus nos deu
  Espraiada de existência
  Frondeou vida no chão
  Nos deu a subsistência
  Fez o dia em rotação
  A clareza e a escuridão
  Com rotina em freqüência.

  Fez a água transparente
  Sem cheiro e sem sabor
  Com gosto de vida pura
  Sendo vida com fervor
  Adotou a criatura
  Livre de qualquer clausura
  Com retorno do amor.

   Deu tudo de “mão beijada”
   De amor e gratidão
   Um verdadeiro viveiro
   Tendo vasta dimensão
   Na harmonia do zelo
   O seu toque por inteiro
   Embelezou este chão. 

Muitas espécies já se foram
De aves a jequitibá
Nem caipora mais defende
Talvez medo de se findar
Até mesmo Chico Mendes
Dessa vida se desprende
Para o pai auxiliar.

Auxiliar na consciência
De muitos devastadores
Que queimam vidas constantes
Deixando a mata sem cores
Não é nada relevante
Um futuro arrepiante
Causado dos desamores

Até sapo está sumido,
Grandes peixes e crustáceos
Tudo vem se redimindo
Ficando sempre escasso
A vida aos poucos sumindo
O homem sempre surgindo
Em direção epitáfio.
     

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