Aos poucos destroem
Minha auto-estima
Bem horripilante
Incauto ranzinzas
Atitudes constantes
Tão degradantes
Que geram cinzas.
Nuvens nos ares
Cinza flutuante
Verdes caatingas
Fogo escaldante
Choram com ardor
A mata e seu clamor
Despede murmurante.
Como um passarinho
Foge-me a semente,
Orvalho das folhas
Sombra tão ausente
Não me sobra escolha
Que Deus nos recolha
Pra viver decente.
Como um mamífero
Sem seu habitar
Fica presa fácil
Do dragão ceifar
Tudo tão escasso
Futuro fracasso
A se lamentar
Toda humanidade
Vai se degradando
Nosso oxigênio
O fogo respirando
Povo tão ingênuo
Constrói seu veneno
E vai se matando.
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