Onde tu andas?
Por aqui não passou!
Procuro nos rostos,
Nas ações do senhor;
Vejo sem gosto
Moralismo imposto,
Sem força de impor.
Às vezes me corrompo,
Por pouco perceber.
Quem muito percebe
O que há de dizer?
Não há explicação,
Não existe razão,
Para o olho crescer.
Bem pouco se tira
Ao manejar a peneira
Abstrata e extinta
Sem aba nem beira
Na margem esquecida
Desaparecida
Da dura canseira.
Quanto mais civiliza
O homem vulgar fica
A honra mulher
Nada mais implica
Esperança sem fé
Já nem sei o que é,
Que mais nos complica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário