terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Honestidade


Onde tu andas?
Por aqui não passou!
Procuro nos rostos,
Nas ações do senhor;
Vejo sem gosto
Moralismo imposto,
Sem força de impor.

Às vezes me corrompo,
Por pouco perceber.
Quem muito percebe
O que há de dizer?
Não há explicação,
Não existe razão,
Para o olho crescer.

Bem pouco se tira
Ao manejar a peneira
Abstrata e extinta
Sem aba nem beira
Na margem esquecida
Desaparecida
Da dura canseira.

           Quanto mais civiliza
           O homem vulgar fica
           A honra mulher
           Nada mais implica
           Esperança sem fé
           Já nem sei o que é,
           Que mais nos complica. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário