domingo, 6 de março de 2011

Mulher atual







Mulher,
Revoga sobre nós a mágoa
De um passado machista
Repudie sempre a submissão
Ergue o perfil de forma realista
Como tem feito, ora com razão
Com muita garra, cheia de ação
Serenidade e muito otimista.  

Não sei por que tanto foi negada
Sendo genitora da vida humana
Por razão se poderia ter maior respeito
E foi tratada tão desumana
Como escrava desprestigiada
Sem opinar por nada
Só servir como profana.

Tal como objeto
 À margem da realidade
Figura oposta inexpressiva
Fora da sociedade   
Domada, cativa
Sem voz altiva
Tamanha desigualdade. 

Venceu,
Até que enfim venceu
Louvarei pela vitória
Amélia ainda sofre muito
A masoquista da história
Por opção não largaria
Nem denunciaria
Trás os resquícios na memória.

Resquício de inferioridade
Concebido dos antepassados
De ser subalterna
E sempre do lado
Sendo omissa na missiva
Da transformação ativa
Mesmo já revolucionada.

Mulher não te iniba
Ergue os olhos e agradece
Já por muitos galardões
Faça jus ao que merece
Comprovando competência
Assumindo presidência
Como fez Dilma Russef.






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