Cresce do peito a força do amor
Uma necessidade que a vida fomenta.
Cresce da vida o gosto de amar
Carência austera que a alma impõe.
Nasce de um gesto inocente e frágil
Tal qual vírus incômodo na atmosfera.
Da brisa do vento abanando os cabelos,
Do riso suave com brilho nos olhos.
De um não ingrato preso na memória.
Do belo do brilho que os olhos inventam.
Da lua em cores ignoradas pra lhe comparar.
Do verde do mar que seus olhos mareiam.
Da pele queimada da bela morena.
Do belo gingado que a mente retrata.
De tudo que brota como nascente,
O amor é fulgurante, cativa e abrasa,
Domina, paralisa e está sempre renovando.
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