sábado, 19 de novembro de 2011

Delírios Alcoólicos




Não bebo a água que polui
Recuso o trago que me tragava
À noite durmo sem delírio
Sem o amargo que me amargava

No decorrer da madrugada
A insônia triste castigava
Viria o sono em supetão
Em pesadelo transformava.

Como um castigo permanente
Disciplinava sem cessar
Todo caminho que eu traçava
Era impossível realizar.

Na flor da pelo a agressão
O ego frágil aumentava
Sem reação e inconsciente
A alguém sempre culpava.

Noite comprida a pensar
Com rumo desarticulado
Desafiando a própria vida
Sempre mais debilitado.

Agressiva e progressiva
Com destilo venenoso
Transformando o ser humano
Tal como um cão raivoso

Alcoolismo é uma doença
Não se aflija nem se assole  
É sem cura, mas tem jeito
Evite o primeiro gole.

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