Minha pele escura
Minha pele escura
Lembro sem ternura
De um passado triste.
Por demais agrura
Hoje com brandura
Sinto que existo.
Tenho compaixão
Posso dá perdão
Pela insanidade.
Nosso coração
Lembra com razão
Dores do passado.
Muito conquistamos
E ainda lutamos
Sem puder parar.
Tudo que ganhamos
Muito trabalhamos
Para conquistar.
Alguns se revelam
Pela vida zelam
Com afinco e amor.
O líder Mandella
Anos de espera
Na prisão ficou.
Com Mahatma Gandhi
A Índia responde
O brilho da igualdade.
De nada esconde,
E o mundo corresponde
Justiça e paridade.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Irmão.
Há diferenças,
Em cada irmão
Forte descrença,
No coração.
Muita nobreza,
Grande opulência.
Quanta pobreza,
Quanta carência.
Somos irmãos
Tão desiguais,
Com distorções
Sempre atuais.
Quanta fortuna
Mal dividida.
Grande lacuna
Em muita vida.
Somos irmãos
Com tanta usura.
Sem compaixão,
Pouca ternura.
Há diferenças,
Em cada irmão
Forte descrença,
No coração.
Muita nobreza,
Grande opulência.
Quanta pobreza,
Quanta carência.
Somos irmãos
Tão desiguais,
Com distorções
Sempre atuais.
Quanta fortuna
Mal dividida.
Grande lacuna
Em muita vida.
Somos irmãos
Com tanta usura.
Sem compaixão,
Pouca ternura.
Miragem
Encompridando a noite
Sono se extinguindo
Na suave aragem
Dalva luz surgindo
Orvalho e paisagem
Imprime sua imagem
Em tudo que imagino.
Nuvem se dispersa
Longe no horizonte
Estrelas médio brilho
Vejo flutuante
Imagem menina
Muito me fascina
Sempre radiante.
Longe muito longe
Bruma meu olhar
Forma nova imagem
Sutil num piscar
Foge-me a coragem
Com essa miragem
A me atormentar.
Encompridando a noite
Sono se extinguindo
Na suave aragem
Dalva luz surgindo
Orvalho e paisagem
Imprime sua imagem
Em tudo que imagino.
Nuvem se dispersa
Longe no horizonte
Estrelas médio brilho
Vejo flutuante
Imagem menina
Muito me fascina
Sempre radiante.
Longe muito longe
Bruma meu olhar
Forma nova imagem
Sutil num piscar
Foge-me a coragem
Com essa miragem
A me atormentar.
Mais vale dinheiro na caixa
Que amigo da praça
Quando a roça tá verdinha
Não para de ser visitada
Aves de todas as espécies
Quase toda bicharada,
Se o dono não for esperto
A ele não sobra nada.
Quando tudo se acaba
Os visitantes se afastam
Nem se quer por cortesia
Por perto ali algum passa
Desaparecem os amigos
De passarinho a lagarta.
A vida do ser humano
É repleta de façanha,
Quando o infortúnio vem
Quase tudo estranha
Consideração não se tem
Respeito não se mantém
Chega até se ter vergonha.
Quando o homem permanece
Com fama e felicidade
A mídia sempre enaltece
Respeitando sem maldade,
Leva o título de doutor
Capitão a promotor
Cheio de capacidade.
Não consigo mesmo entender
E nem sei qual a razão,
Quando a falência vem
Os falsos amigos se vão,
Até mesmo os verdadeiros
De tal modo bem cabreiro
Como antes já não são.
Que amigo da praça
Quando a roça tá verdinha
Não para de ser visitada
Aves de todas as espécies
Quase toda bicharada,
Se o dono não for esperto
A ele não sobra nada.
Quando tudo se acaba
Os visitantes se afastam
Nem se quer por cortesia
Por perto ali algum passa
Desaparecem os amigos
De passarinho a lagarta.
A vida do ser humano
É repleta de façanha,
Quando o infortúnio vem
Quase tudo estranha
Consideração não se tem
Respeito não se mantém
Chega até se ter vergonha.
Quando o homem permanece
Com fama e felicidade
A mídia sempre enaltece
Respeitando sem maldade,
Leva o título de doutor
Capitão a promotor
Cheio de capacidade.
Não consigo mesmo entender
E nem sei qual a razão,
Quando a falência vem
Os falsos amigos se vão,
Até mesmo os verdadeiros
De tal modo bem cabreiro
Como antes já não são.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
O tempo do poeta
Alma rica em ação
Com tristeza ou alegria
Encontrará explicação
Na leitura da poesia.
O poeta se explica
Nem sei qual a razão
Ora, alegre, ora triste
Coisas do coração
O poeta perde tempo!
Ou o tempo perde o poeta,
Quando chega o seu tempo
Quando o tempo se decreta.
Finalmente é lembrado
Quando já não é preciso,
É muito bem recordado
Pelo seu tempo vivido...
O amor
Transborda intensamente
Com riso de felicidade,
Sempre frágil coração
Que ama de verdade,
Cegamente com emoção
Enérgico e sem ilusão...
Tudo é beldade.
Amor é flora que se renova
Como árvore bem regada
Fluência que se instiga
Em forma bem recatada
Dobra-se, e não castiga
Cede-se, e não se humilha,
É fonte bem conservada.
Amor é luz interna
Que brilha na imaginação
Com apego não palpável
Profundeza afeição
Realce imaginável
Vislumbra irreparável
No fundo do coração.
domingo, 14 de novembro de 2010
Homenagem a Padre Guilherme
Ilustre padre, nosso amigo.
Deus do céu que lhe conserve,
Nesse amor que traz consigo
Na comuna bom incentivo,
Agradecemos Guilherme.
Guilherme e nova cidade
Em comum tem a dizer,
Trinta e um anos de idade
Pra nossa felicidade,
Veio o bem aqui fazer.
Todo esse tempo passou
E a gente nem percebeu,
Jesus Cristo abençoou
Com carinho e com amor,
Esse dom que Deus lhe deu.
Com veemência tem cuidado
De problemas cruciais,
Vivendo sempre ocupado
Trabalhando de bom grado,
Sempre em prol do social.
Sem tréguas e com virtude
Seu trabalho é importante,
Repleto de atitude
Seriíssimo na plenitude,
Servindo a plebe constante.
Mantém firme a esperança
Com desejos culturais,
Firmando sua aliança
Com adultos e crianças,
Na fundação de pastorais.
A pastoral da criança,
Da saúde e da mulher,
Nos transmite confiança
Revigora a esperança,
Reanima nossa fé
Salvas, foram muitas vidas
Por essas mãos voluntárias,
Desde então corrigidas
Por Guilherme protegidas,
De todas as faixas etárias.
Pilão Arcado agradece
Com esta homenagem sincera,
Seu trabalho enaltece
Todo aquele que padece,
E por melhora ainda espera
Só Deus para lhe pagar
Por todo bem que nos foi feito
Santo Antonio a lhe guiar
Sempre irá lhe acompanhar
Aumentando seu conceito.
Luz que o mundo precisa
Sinônimo de alegria,
Amor e fraternidade,
No decorrer do seu dia
Desgasta sua energia
Com bastante seriedade.
Sincero na sua lida
Dentro da realidade,
Doando sua própria vida
A plebe mais excluída
Num gesto de caridade.
Feliz aquele que tem
Um pároco nesse perfil,
Vindo de terras alem
Resgatando nosso bem
Num imenso desafio.
Com amor e felicidade
Num contexto mais igual
Por paz e fraternidade
Sem haver disparidade
Ou preconceito racial
Quisera o mundo quisera
O amor proliferar,
Se todo mundo tivera
Uma mensagem sincera
Os bons ventos iam soprar.
Homenagem a Padre Guilherme
O que há com o homem?
O que há com o homem
E sua dignidade?
Tudo consome
E nada lhe é saciado,
O consumismo exige
Da criança ao ancião,
Alguns poucos se corrigem,
Do excesso e tentação.
E ainda o que é pior,
É bem quase a maioria!
O restante que é menor
Comove-se de euforia.
Pra satisfazer a vontade
Do seu ego vicioso,
Sujeita qualquer maldade
Torna-se, criminoso.
Com amor e com respeito,
Regra e penalidade,
O mundo ainda tem jeito,
Deste jeito degradado.
O meu espelho
O meu espelho
Não me dá desgosto
Com tanto traço
Nascido no rosto.
Reflexo do meu pai
Que por aqui passou,
Reflexo da vida
Que o tempo castigou.
Hoje me pus a imaginar,
Refletir de forma natural.
Amadurecer é configurar,
A transcendência do espiritual.
Bilhões, bilhões, por aqui passaram
Como rodízio de procriações,
De onde vieram logo voltaram
Meta cumprida de suas ações.
A transferência pode ser melhor,
A alma pura jamais envelhece;
É como água de uma fonte nova,
De uma nascente que rejuvenesce.
É como o brilho de todas as luzes,
É como o sol astro de vermelho,
Sem forte medo do que se reluz,
Sem o reflexo do antigo espelho.
A caminhada.
Vou caminhando
A caminhada sem destino,
Neste caminho
Que Deus pai predestinou.
Vou percorrendo
Como andejo peregrino
Como um menino
Que a vida iniciou...
Vou adiante
Sem saber pra onde ir,
Rumo ao encanto
Não podendo desistir.
A desistência
Resultará em nada,
Melhor partir
Que obstruir a caminhada...
É uma jornada coletiva
Que encoraja
E mutuamente incentiva.
Aquele irmão
Que se apavora e martiriza
Desse mistério,
Transformado após a vida.
A massa
Massa da mídia
Bem manobrada
Massa espremida
Ludibriada
Massa oprimida
Bem castigada
Massa corrida
bem agitada
Massa sentida
Bem calejada
Massa excluída
lisa e linchada.
Todas as massas
Bem amassadas
Todas as raças
Bem judiadas.
Marca meu peito
Marca meu peito
A ilusão política
O desrespeito
Todo conceito
De forma analítica
Marca minha vida
A atrocidade
Plebe sofrida
Bem desprovida
Refém da maldade
Marca profunda
Do desapoio
Elite imunda
Produz e fecunda
O fruto joio.
Marca sem graça
Com desamor
Quanta desgraça
E a pobre raça
Chora de dor.
Bodas de casamento
Primeiro ano algodão
E o segundo, papel
Terceiro fala-se couro
Belo começo de mel
Na conquista do tesouro
O alcance do tal ouro
Alegra-se todo céu.
Quinto ano, madeira
Já se põe enraizando
Chega o sétimo, estanho
O amor desabrochando
Sem segredo sem acanho
Sem dimensão de tamanho
A prole vai aumentando.
Décimo ano é seda
O equilíbrio da caminhada
Geralmente se contém
A vivência alicerçada
O caminho que o mantém
Com firmeza vai além
Até o fim da jornada.
Décimo quinto ano é cristal
Onde tudo se harmoniza
A criança na escola
Tudo se tranqüiliza
E assim a coisa rola
Todo dia uma história
O casal contabiliza.
Vigésimo ano porcelana
Com o amor em freqüência
Uma estrada decidida
De carinho e coerência
Mutuamente compreendida
Caminhada prosseguida
Com razão e referencia.
Vigésimo quinto ano é prata
Transformam-se, sem mudar
Transformam fisicamente
Mas ambos sempre a amar
Na caminhada freqüente
Sempre mais consciente
Do caminho a caminhar.
Trigésimo ano é pérola
Quadragésimo esmeralda
A riqueza desse tempo
São somas que se respaldam
Todo contentamento
De preservar sem tormento
Sem espaço pra ressalvas.
Quadragésimo quinto é rubi
Um minério precioso
Que fortifica a beleza
Com lindo tom carinhoso
O amor e a realeza
Da mais plebe a alteza
É ser do lado amoroso
Qüinquagésimo ano é ouro
A blindagem do amor
Se até a prata foi confiante
O ouro concretizou
Aguardará diamante
Sexagésimo radiante
Se o altíssimo autorizou.
Quando ambos regozijam
Com saúde vigorante
Suas bodas se destinam
Indo bem mais adiante
Sexagésimo quinto é platina
Finalizando a rotina
Septuagésimo quinto, brilhante.
Universo
Infinito universo
Com prosa ou com verso
Pouco sei definir
Criador e criatura
Com tanta moldura
E luz a luzir.
Defino com emoção
Ou até com razão
Por tudo que vejo
Só tenho certeza
Da pura beleza
Do brilho e lampejo.
Não tem GPS
Que aprume ou messe
A infinita expansão
Só tanta beleza
Pra dar a certeza
Do autor da criação.
sábado, 13 de novembro de 2010
As mulheres brasileiras
Quase sempre corpanzil,
Com sua ginga manhosa,
Suavemente ardil
As mulheres do Brasil
São as mais lindas e charmosas.
Quando passa de repente,
A retina se apura,
Rebolado para frente
Íris fixa bem freqüente
Contemplando essa doçura.
Em cada passo os olhares,
Conquistável e alucinante,
Confrontos sempre diários
Cochichos inúmeros, milhares
Desse perfil elegante.
As mulheres do Brasil
O mundo inteiro cobiça,
Da beleza e do seu brio
Particularmente aprecio
Essa musa que enfeitiça
O que seria sem você?
Com afeto e com doçura
Sem revanche ou tibieza,
Aflorando com ternura
Há momento de penúria
Me fascina a tal beleza.
Traz-me forte para rima
Completa-me para o amor,
Harmoniza com estima
A beleza feminina
Meu coração cativou.
Nas passarelas da vida
Seu glamour é excitante,
Exímio perfil destemido
Motivação a libido,
Lindo ser apreciante.
Ao mundo inteiro reluz
Com a mais pura magia,
Trás a prole e nos seduz,
Por tudo que reproduz
Nos dar prazer e alegria.
Maravilhosa Mulher
E que importância tem.
O gesto lindo mulher,
Ao mundo inteiro faz bem.
Mulher revolucionaria,
Caminhoneira, política;
Com lutas igualitárias,
Incansável e não se irrita.
És fera quando preciso,
Meiga de nascimento,
Rosa flor de um lindo riso
Que supera o sofrimento.
Mulher dos cantos e encantos
Dos seresteiros ao luar,
Nas rimas os desencantos
De um poeta popular.
Mulher por muitos enaltecida
E excluídas por outros mais,
Discriminada e sofrida
Em nossos dias atuais.
Rezarei por seu destino
pois somos humanos e normais
Como disse Lupicínio
"Nossos defeitos são iguais".
Perfeição de Deus
Musa mulher do universo
Que todo universo conspira,
A atração mais perfeita
Da natureza surgira,
A doce flor mais aceita
Que todo peito deleita,
Onde o poeta se inspira.
Lida dos pés a cabeça,
É transformada em poesia,
Já traz do seu nascimento
A fonte de toda alegria,
E foi do seu surgimento
Que a vida aumenta freqüente,
Com doce luz e magia.
Todo momento é perfeito
Guardemos bem na memória,
Justa homenagem merece
Bem mais forte que agora,
De filhos, pais e marido,
Seu afeto oferecido,
Todo instante toda hora.
Portanto, mulher, neste dia
Com firmeza lhe ofereço,
Essa homenagem sincera
Averbada do começo:
Com frases bem amorosas,
Dedicação carinhosa,
E com todo meu apreço
Mulher
Seu encanto é fascinante
Sobre o olhar masculino
Bela musa dos poetas
Do mais velho ao menino
O nosso lar se completa
Por toda vida dileta
Como leme no destino
Mulher é vida como água
Com serventia imensurável
Com pleno dom natural
Olhos lindos conquistável
Como nada a ser igual
Sempre jovem e atual
Magia do bem amável.
O criador fez o mundo
Repleto de suas belezas
Muitas curvas e encantos
Mistérios da natureza
Mas nada tão relevante
Faz o homem relutante
Sem mulher é só tristeza
Como mãe, uma heroína
Como filha um amor
Como esposa bem amável
A mulher tem seu valor
O coração indomável
Não há braveza insanável
Que não cure a meiga flor.
Doce vida
Vida que me faz bem
Por todo instante vivido:
Da brisa que me inspira,
Do bem que eu tanto respiro
Da alma que eu não vejo,
Do desejo que eu sinto,
Da ternura que me invade,
Da loucura que me aflige.
Da freqüência da espera,
Inquieteis que transpira,
Do olhar que me tolera,
Da vida linda suspira.
Transcendência positiva
De tudo que mais venero
Do amor que é luz e vida
É tudo que luto e quero.
Um sorriso
Como é bom sorrir
Um sorriso emocional
Carinhoso ou de vitória
Parcial ou total
Recordando uma estória
Como nada a ser igual
Bem remexe com a memória.
Suaviza o ser inteiro
Da mente ao dedão
Sorriso dos que gargalha
Alivia o coração
A tristeza se espalha
Controla-se toda falha
De nossa imaginação.
Os neurônios se apuram
Todo nervo se contempla
A ternura se adoça
A loucura se exempla
A direção se enfoca
Só um sorriso desloca
A tristeza que se enfrenta.
Por que razão entristece
Nosso ser que se angustia?
Com tanta beleza na vida
Quanta luz e nostalgia
Imune e desprovida
Nossa alma se intimida
Sem sorriso e alegria.
Pardal
Entrando foi o pardal
Pouco a pouco na cidade
Conquistou o povo urbano
Cheio de felicidade
Em turma como cigano
Com astucioso plano
Aumentou em quantidade.
Na nova civilização
Come e bebe todo dia
Sem saudade do passado
Pela seca que havia
Cá na sede é encorajado
É mesmo desaforado
Invasor de moradia.
Não é como andorinha
Que volta em cada verão
Bebe água de torneira
Sem nenhuma inibição
E se a dama der bobeira
Vacilar qualquer besteira
Come junto com o patrão
O pardal e a pardoca
Aninham nas residências
Solta sempre seu piolho
Tumultua com freqüência
No canteiro o repolho
A alface em refolho
É picado sem clemência
O elemento é demente
Não respeita o cidadão
Quando a fome nele chega
Da uma de espião
Flerta pelo telhado
E se ver desocupado
Mergulha no caldeirão
Atitudes que geram cinzas
Aos poucos destroem
Minha auto-estima
Bem horripilante
Incauto ranzinzas
Atitudes constantes
Tão degradantes
Que geram cinzas.
Nuvens nos ares
Cinza flutuante
Verdes caatingas
Fogo escaldante
Choram com ardor
A mata e seu clamor
Despede murmurante.
Como um passarinho
Foge-me a semente,
Orvalho das folhas
Sombra tão ausente
Não me sobra escolha
Que Deus nos recolha
Pra viver decente.
Como um mamífero
Sem seu habitar
Fica presa fácil
Do dragão ceifar
Tudo tão escasso
Futuro fracasso
A se lamentar
Toda humanidade
Vai se degradando
Nosso oxigênio
O fogo respirando
Povo tão ingênuo
Constrói seu veneno
E vai se matando.
Nossa terra.
Terra que Deus nos deu
Espraiada de existência
Frondeou vida no chão
Nos deu a subsistência
Fez o dia em rotação
A clareza e a escuridão
Com rotina em freqüência.
Fez a água transparente
Sem cheiro e sem sabor
Com gosto de vida pura
Sendo vida com fervor
Adotou a criatura
Livre de qualquer clausura
Com retorno do amor.
Deu tudo de “mão beijada”
De amor e gratidão
Um verdadeiro viveiro
Tendo vasta dimensão
Na harmonia do zelo
O seu toque por inteiro
Embelezou este chão.
Muitas espécies já se foram
De aves a jequitibá
Nem caipora mais defende
Talvez medo de se findar
Até mesmo Chico Mendes
Dessa vida se desprende
Para o pai auxiliar.
Auxiliar na consciência
De muitos devastadores
Que queimam vidas constantes
Deixando a mata sem cores
Não é nada relevante
Um futuro arrepiante
Causado dos desamores
Até sapo está sumido,
Grandes peixes e crustáceos
Tudo vem se redimindo
Ficando sempre escasso
A vida aos poucos sumindo
O homem sempre surgindo
Em direção epitáfio.
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